Suinocultura também é cuidar
- marketing38005
- 23 de mai.
- 3 min de leitura
Quando pensamos em suinocultura, é comum que algumas pessoas ainda associem essa atividade a uma imagem antiga, de criações no fundo, de quintal, com pouca estrutura, quase nenhuma tecnologia e poucos cuidados com os animais. Mas a verdade é que a suinocultura evoluiu, e muito. O que antes era uma prática rudimentar, baseada em métodos simples, hoje se tornou uma atividade extremamente tecnificada, que une ciência, tecnologia e, acima de tudo, cuidado. Cuidar virou parte central de todo o processo, não só como uma exigência do mercado, mas como um princípio fundamental para garantir sustentabilidade, qualidade e bem-estar, tanto dos animais quanto das pessoas envolvidas.
Décadas atrás, a criação de suínos era feita de forma muito mais artesanal, com alimentação pouco balanceada, pouca preocupação sanitária e estruturas improvisadas. As perdas eram grandes, a produtividade era baixa e a qualidade da carne não seguia padrões claros. Foi a partir dos anos 70 e 80 que a suinocultura começou a passar por uma transformação significativa. Investimentos em genética trouxeram animais mais eficientes, mais saudáveis e mais adaptados às exigências do mercado. A nutrição se profissionalizou, com rações formuladas de forma precisa, garantindo não só um melhor desenvolvimento dos animais, mas também uma carne mais saudável para o consumidor.
Ao mesmo tempo, o olhar sobre o bem-estar animal começou a ganhar força. Se antes o foco era exclusivamente na produtividade, hoje se entende que não há produtividade sustentável sem respeito ao animal. Cuidar dos suínos passou a ser sinônimo de proporcionar conforto térmico, ambientes seguros, espaços adequados, manejo livre de estresse e práticas que respeitam o comportamento natural dos animais. Isso não é apenas uma questão ética, é uma exigência biológica e econômica. Um animal bem tratado responde melhor, cresce mais, adoece menos e produz uma carne de qualidade superior.
Paralelo a isso, a biosseguridade se tornou uma verdadeira linha de defesa invisível dentro das granjas. Se antes a lógica era combater doenças quando elas surgiam, hoje o conceito é prevenir, criando barreiras sanitárias, controlando rigorosamente a entrada de pessoas, veículos e insumos, e monitorando constantemente qualquer sinal de risco. Isso protege não só a saúde dos animais, mas também a segurança alimentar das pessoas que consomem os produtos derivados dessa cadeia.
E essa evolução não parou. A tecnologia chegou para transformar completamente a rotina das granjas. Sistemas automatizados controlam ventilação, temperatura e umidade, sensores acompanham o comportamento dos animais em tempo real, softwares de gestão monitoram desde o consumo de ração até o ganho de peso, e tudo isso se traduz em uma operação muito mais eficiente, sustentável e, principalmente, centrada no cuidado.
Cuidar, na suinocultura moderna, não é só olhar para o animal. É também assumir uma responsabilidade ambiental. Hoje, os dejetos que antes eram um problema se transformaram em solução, com sistemas que geram energia, produzem biofertilizantes e ajudam a fechar ciclos de produção de forma limpa e inteligente. Além disso, esse setor movimenta economias locais, gera empregos, fortalece comunidades e coloca na mesa de milhões de pessoas uma proteína de alta qualidade, produzida com responsabilidade.
É nesse cenário que empresas como a Frivatti se destacam, justamente por entenderem que suinocultura é, acima de tudo, um ato de cuidado. Cada processo, cada etapa, cada decisão dentro da Frivatti carrega esse compromisso: garantir bem-estar animal, qualidade, sustentabilidade e segurança. Da granja até a mesa do consumidor, existe uma cadeia de pessoas comprometidas em fazer da suinocultura uma atividade cada vez mais responsável, ética e alinhada com as demandas do presente e do futuro.
A verdade é que a suinocultura que vemos hoje é resultado de décadas de evolução, de adaptação e de compromisso. E se existe um caminho para o futuro dessa atividade, ele passa, sem dúvida, por uma palavra que se tornou central em todo o processo: cuidar. Cuidar dos animais, cuidar do meio ambiente, cuidar das pessoas e cuidar do próprio futuro do setor. Porque quem vive a suinocultura sabe, na prática, que produzir carne não é só um negócio. É, acima de tudo, um ato diário de cuidado e responsabilidade.
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